Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
São Paulo; s.n; 20221208.
Não convencional em Português | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442624

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: Apesar do tratamento cirúrgico da Coartação da Aorta (CoA) nesta faixa etária ainda ser preconizado, a abordagem percutânea com implante de stent é bem estabelecida nos casos de recoartação ou com elevado risco operatório. Existe uma paucidade de dados a respeito do uso de stents nos neonatos e lactentes, especialmente no que se refere ao seguimento clínico tardio. MÉTODOS: Estudo retrospectivo observacional, através da revisão de prontuários médicos e análise de variáveis relacionadas ao implante percutâneo de stent para CoA em neonatos e lactentes com peso abaixo de 15 kg. Variáveis contínuas foram avaliadas e comparadas em relação à média, com IC de 95%. Foram elaboradas curvas de Kaplan-Meyer para a determinação da sobrevida livre de reintervenção. RESULTADOS E CONCLUSÕES: 62 pacientes consecutivos foram avaliados de jan/2010 a jun/2022; 36 (59,7%) do sexo masculino, 24 (39,2%) deles com hipertensão arterial (HA). Destes, 26 tinham menos de 6 meses de idade (41,9%) e 6 eram recém-nascidos (9,7%). A média de peso no procedimento foi de 8,2 ± 4,2 kg e idade 1,3 ± 1,4 anos. A CoA foi nativa em 53 pacientes (85%). O acesso foi femoral em 22 casos (35,5%), carotídeo em 39 (62,9%) e em 1 caso foi híbrido. Houve sucesso clínico e angiográfico em todos os pacientes, com queda do gradiente sistólico pico-pico de 36,1 ± 3,7 para 6,7 ± 8,5 mmHg (p<0,01) e aumento do diâmetro da CoA de 3,6 ± 1,6 para 8,2 ± 2,4 mm (p<0,001). Houve perda de pulso femoral em 3 (4,8%) pacientes, revertida após anticoagulação; sem outras complicações imediatas. O seguimento clínico médio foi de 5,0 ± 3,1 anos. 18 pacientes mantinham medicação (29%), 12 deles (19,4%) ainda com HAS grau I. 3 pacientes tiveram fratura do stent (4,8%) e 2 aneurismas foram observados na angiotomografia de controle de 12 meses (3,2%), sendo todos tratados com implante de stent coberto, sem complicações. 20 pacientes necessitaram de 1 redilatação do stent (3 já na 2ª), todos com sucesso e sem complicações graves. A média da sobrevida livre de reintervenção foi de 7,0 ± 0,5 anos (IC 95%: 5,2-8,1). Não houve óbitos relacionados ao procedimento. Conclusao: O tratamento percutâneo da CoA com stent em neonatos e lactentes é seguro e eficaz, inclusive no longo prazo, quando necessárias redilatações para adequação ao crescimento somático do paciente. Fraturas do stent e aneurisma foram observados em uma taxa pequena e todos passíveis de tratamento percutâneo, com sucesso. Os dados acima suportam o tratamento percutâneo da CoA como primeira linha nesta idade.


Assuntos
Coartação Aórtica , Menores de Idade
2.
Arq. bras. cardiol ; 113(1 supl.2): 7-7, jul., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1015679

RESUMO

INTRODUÇÃO: O restabelecimento da função valvar pulmonar com implante percutâneo de próteses atualmente é realizado somente nos pacientes portadores de biopróteses, condutos ou homoenxertos posicionados na via de saída do VD. Próteses dedicadas para tratos de saída nativo estão sendo estudadas e implantadas com sucesso em diversos centros mundiais. OBJETIVOS: Apresentar a experiência inicial do implante percutâneo da VENUS-P Valve® em trato de saída nativo pulmonar. Materiais e métodos: A prótese VENUS-P Valve® (Venus Medtech, Shanghai) é um stent autoexpansível com uma valva de pericárdio porcino. Os pacientes são avaliados com ecocardiografia transtorácica, angiotomografia, ressonância magnética e cateterismo cardíaco. São critérios de inclusão a presença de regurgitação pulmonar importante, com volumes diastólicos do VD>130 ml/m2, sem estenoses na VSVD ou ramos pulmonares e trato de saída com no máximo 35 mm de diâmetro após insuflação de cateter-balão medidor. O ecotranstorácico é o método padrão de escolha da prótese. Os pacientes realizaram ecocardiografia transtorácica e avaliação clínica 24 horas e 30 dias após os procedimentos. RESULTADOS: Quatro pacientes (3 homens) foram submetidos ao implante percutâneo das valvas pulmonares. O peso e idade médio foi de 62,2 kg e 25,8 anos. A via de saída teve 30 mm em média e a prótese utilizada apresentou diâmetro médio de 32 mm. Três próteses tinham 25 mm de comprimento e a última 30 mm. Houve sucesso no implante de todos os dispositivos com restabelecimento imediato da função valvar pulmonar. Uma prótese foi considerada em posição mais baixa no trato de saída porém sem interferência em estruturas cardíacas. Ao ecocardiograma de controle todos os dispositivos encontravam-se sem refluxo significativo, com fluxo preservado para as artérias pulmonares bilaterais e sem complicações relacionadas. Não houve complicações ou óbitos relacionados aos procedimentos. CONCLUSÕES: O restabelecimento da função valvar pulmonar em pacientes com trato de saída nativo com o implante percutâneo da VENUS-P Valve® mostrou-se uma excelente alternativa nesta experiência inicial. Os procedimentos são factíveis e seguros. Por tratar-se de experiência inicial, acreditamos que um maior número de implantes e análise dos resultados tardios devem ser realizadas para incorporação definitiva destes dispositivos neste grupo selecionado de pacientes. (AU)


Assuntos
Humanos , Próteses e Implantes , Substituição da Valva Aórtica Transcateter
3.
São Paulo; IDPC; 2015. 69 p.
Monografia em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1083366

RESUMO

A síndrome da insuficiência cardíaca congestiva na população pediátrica difere-se em muitos aspectos da insuficiência cardíaca encontrada nos adultos. As diferenças não baseiam-se apenas na idade de apresentação, que certamente reflete as peculiaridades da obtenção de uma anamnese e na avaliação, muitas vezes de forma subjetiva dos sintomas, mas na escassez de estudos e evidências clínicas voltados diretamente para pediatria. Na realidade, transmite-se para a população pediátrica grande parte do conhecimento científico produzido com a população adulta...


Assuntos
Cardiopatias Congênitas , Criança , Terapia de Ressincronização Cardíaca
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...